1001 sonhos

Esse projeto existe na esfera pública. Utilizo os sonhos enviados por várias pessoas, e os imprimo em fronhas de travesseiro que são semeadas em inesperadas esquinas, espalhadas pelos quatro cantos de varias cidade.

Você encontrou um travesseiro com um sonho impresso? Ou você ficou sabendo desse projeto e decidiu me enviar um sonho? Estou interessada em sonhos que temos enquanto dormimos. Escolha o país de onde você enviará seu sonho.

brasil   estados-unidos  reino-unido outros

43 respostas para 1001 sonhos

  1. Maria Villares disse:

    Dirijo meu carro Honda CRV sozinha em direção a Interlagos mas chego numa praia pequena, mar calmo e pequenas pedras. Paro o carro na areia e ele não afunda,me sinto orgulhosa por ele ser tão versátil.Saio e ando alguns passos,vejo pessoas, olho o manso vai e vem das ondinhas molhando as pedras;a maré sobe lentamente.
    Me volto para trás e percebo que meu carro desapareceu,com minha bolsa,documentos carteira,celular TUDO!! COMO? Olho à volta,nada,desço até a água…quem sabe o carro foi levado pelo mar? NADA! Aflita procuro ajuda entre as pessoas do vilarejo,meninos,homens,mulheres,todos humildes e desinteressados em me auxiliar; não se abalam.Ando,subo e procuro chegar na estrada;peço informações a uma mulher que diz: vai subindo dona,a estrada fica lá encima. Aflitíssima subo,pisando na terra,cortando plantações e ao chegar vejo que a passagem está impedida por um barranco que despencou.
    Me sinto angustiada,sem possibilidade de me comunicar;só com a roupa do corpo…ando,ando p tentar chegar a um desvio…que fazer??

    ACORDO, que alívio!! Era só um SONHO!! FIM

  2. Ana Elusa Rech disse:

    Hoje acordei sonhando que estava num supermercado, tipo Walmart, popular. Nas prateleiras, os produtos eram SENTIMENTOS… havia corredores lotados de gente se estapeando e outros onde ninguém circulava.
    Resolvi passar por estes e lá estavam: medo, raiva, solidão, dores… Olhei meu carrinho e vi que nele, vários destes produtos estavam lá e agradeci pq me ajudaram mto a melhorar o que antes não entendia.
    Acordei bem e agradecida…
    bjkas saudade

  3. Rejane disse:

    … estava no deserto com algumas pessoas, eram amigas ,mas não sei quem eram, eu subia uma duna com certo esforço e até pensava em desistir, alguém la de cima me impulsionava a continuar subindo sem eu saber quem, só escutava a voz de uma homem, ao chegar no no topo achei que ia cair quando uma mão foi-me estendida, agarrei agarrei-me ‘aquela mão me sentindo segura.Ao mesmo tempo surpresa e assustada com aquela ajuda inesperada perguntei olhando para cima – quem é você que tenta me ajudar? – nesse momento ainda agarrado ‘a minha mão, apareceu a figura de uma homem de cabelos longos e negros,olhar penetrante,vestido com um simples túnica branca, com o mais belo sorriso que já vi, me disse – não lembras mais de mim? eu jamais lhe esqueci, vem minha irmã – lembro que olhei para baixo, e vi que as pessoas que de certa forma me acompanhavam estampavam em seus semblantes uma felicidade imensa – Êle acenou para eles, colocou sua mão ao redor de meus ombros e começamos a andar … Ao acordar tive a nítida sensação que estava mesmo andando na areia,chegando a esfregar as mãos e os pés…

  4. Maliyel Beverido disse:

    Te soñé,
    no importa que no quieras,
    ya está hecho.
    Así se adueña mi memoria
    de la canción de amor que nunca oímos,
    del lánguido baile que no fue,
    y se imprime en mis caderas
    la huella que no existe de tus manos.
    Da igual si tú no sabes,
    porque no estabas ahí,
    que fui por los dos
    una bengala encendida

  5. Sonhei que eu e minha mãe passamos reto pela minha tia Eza que esta jovem, sorridente e com um gorro branco de crochet. Minha mãe explica que essa tia teve um acidente de carro quando estava com os dois filhos no carro a caminho da casa da minha vo’ e que os rins dos filhos nunca se cicatrizou.

  6. beatriz sztutman disse:

    Estou num lugar desconhecido, é noite escura, não há iluminação, escuridão total , formas difusas, piso irregular, estou numa espécie de encruzilhada, curiosa, atenta, vejo um sobradão de esquina , paredes de cimento rústico, com imensas aberturas para portas e janelas. O sobrado está vazio, o escuro dentro é o mesmo do escuro fora. Fico muito contente com todo este espaço, com as aberturas. É um lugar calmo.

  7. betania disse:

    sonhei q estava nadando de roda gigante e quando ia sai enganchava o dedo eu ficava apavorada

  8. Katia Salvany disse:

    “Lobo d’almada”, li esse nome na frente de uma escola em Boa Vista, Roraima em 1991 e guardei o som das palavras. Volta e meia sonhava com um lobo faminto, após longo inverno ` a procura de sua amada , ele sentia o cheiro da loba, mas nunca a encontrava, o vento sempre gelado parecia aumentar ainda mais a fome que lhe doía o corpo, consumindo suas forças, e isso parecia não ter fim, até que em meio a uma tempestade, ele já sem distinguir entre a dor da fome e a dor da solidão encontra um outro animal e vorazmente devora a presa, em um êxtase desenfreado e sangrento, mas a medida que o lobo dilacerava o corpo do animal mais e mais o cheiro de sua amada parecia impregnar o ar e todo o seu corpo, tonto e confuso, ao final do banquete o lobo descobre, diante do coração largado no chão, que havia destruído seu único amor. Esse sonho acompanhou-me durante muitos anos e virou uma litogravura.

  9. em uma noite dessas,
    eu deitei para dormi com a minha mulher ,agenti ate hoje dormimos abraçado,
    nesse dia estava com pouco sonho demorei pra pegar no sono ,
    quando fui ver parecia que eu ainda nao estava dormindo, mais ja estava
    aii comecei a ver umas coisas e na hora eu falei eu estou dormindo ,
    ai comecei a tentar acorda para parar de ver aquelas coisas e nao conseguia
    derepente voltei aquele sonho pra minha cama do lado da juliana
    mais nao conseguia acorda ficava me mechendo prala praca mais nao conseguia acorda,
    comecei a ficar desesperado e derepente uma nao conseguii mais me mouver
    e acordei outras vez
    mais dessa vez foi verdadeira . do lado da minha mulher e conseguia me mecher,

    me conta oque esta acontecendo
    ultimamente to tendo sonhos parecido assim
    como se foce realidade

  10. Ricardo Fiallega disse:

    Sueño, a veces, con Galápagos anidados en tus besos/
    ronroneando la rutina de mis labios/
    la tersura de un relámpago/ sueño
    la jerónima mirada de un deseo/
    y entre sueño y sueño, la vagancia
    indómita de los espejos…

  11. Silvia disse:

    Estou voando de São Paulo para Buenos Aires, num avião grande, dos que tem uma fileira no meio com 4 lugares. A cabine é aberta para o resto da nave. Estou sentada bem atrás dos pilotos, assim que observo suas manobras. O avião começa a cair, sinto medo, todas as pessoas sussurram, choram e têm expressões de desespero, olham pelas janelinhas e para os pilotos. A nave está caindo sobre a cidade de Buenos Aires, mas a Avenida 9 de Julho está estranhamente deserta e ele pousa normalmente, na pista que vai do rio para o obelisco, antes deste. Não entendo como suas asas não batem em nenhuma árvore, nenhum poste. As pessoas salvas, saem andando admiradas. Não estou mais dentro do avião, flutuo sobre ele, vendo-o parado na 9 de julho deserta. Acordo.

  12. Julia Lins disse:

    Sonhei que meu avô dirigia um trator. Todos queriam falar com ele, mas ele não respondia, só se concentrava em abrir o caminho.

  13. roseli vieira disse:

    uma praia deserta de um dia frio, cinzento e umido. O vento soprava e balançava os aneis dos cabelos finos e escuros daquele menino magro, comprido e solitario. Seu olhar tristonho buscava no mar e no horizonte os pais que ele ja nao tinha mais. Vida marcada pela tragedia, por sofrimento, revolta e dor…
    Mas sua mae olha por ele, roga ao Pai… nova oportunidade lhes sera oferecida, estarao juntos e serao felizes.

  14. Tieza Tissi disse:

    Sonhei que era imperatriz do Japão. O Japão era uma ilha indígena quentíssima e árida. A presença do imperador era imposta aos nativos. Neste dia, começava uma rebelião para derrubar o imperador. Fui amarrada e levada para a edícula, no quintal do palácio. Como as prisioneiras de guerra da Grécia Antiga, eu serviria ao rebelde que tomasse o lugar do imperador. O sol se punha laranja e gigantesco.

  15. mirella marino disse:

    sonhei que estava no mar, próxima a uma praia, e ali vivia um povo de mulheres guerreiras. havia uma grande estrutura na água como um cubo aberto, somente de arestas, e talvez uma grande bóia também. havia muitas pessoas na água, acho que eram essas mulheres guerreiras.

  16. Maria Pinto disse:

    ando por um caminho sem fim e a paisagem vai mudando. Também vou encontrando pessoas conhecidas e desconhecidas pelo caminho, mas nenhuma palavra é trocada

  17. karin tati disse:

    sonhei com uma linda festa na casa onde morei infancia e adolescencia…e nesta festa todos as pessoas se misturavam, dançando com muita alegria……

  18. Estava numa casa diferente, parecia um lugar onde já tinha ido, uma chácara em Salto Grande, em São Paulo…cheio de pessoas que estavam ali para me ajudar…pessoas importantes, mas que desconhecia…havia uma mulher, a mais importante de todas, e pediu para que eu me vestisse melhor, que me aquecesse e me forneceu algumas roupas quentes…depois fomos caminhar, por uma rua de terra, mas eu só conseguia ver a paisagem de baixo pra cima…não conseguia mais ver a estrada, o caminho e somente via a copa das árvores e a paisagem das montanhas, com as casas nas encostas…somente ouvia as pessoas falarem, mas não conseguia vê-las…ventava bastante…acordei com a imagem de uma árvore, com as casas ao fundo no morro e o céu azul com muitas nuvens de inverno…

  19. dulce horta disse:

    Entrava em uma casa antiga, cheia de salas, como se fosse um consultório gigante, uma espécie de Santa Casa. As paredes e portas todas de madeira clara com janelas de vidro por onde se via o interior das salas. Eu sentada, num banco , lendo. Horas a fio. Gente que ia e vinha, médicos de branco. Japoneses.
    O chão do lugar era cheio de água. Água que mudava de altura…cobrindo os pés, às vezes os joelhos. Me chamaram e fui até uma banheira…continuei lendo. A água do chão começou a ficar agitada, cara de mar com ondas que entravam e saiam pela sala . Um amigo tentava fechar a porta mas, a onda era forte e ele não conseguia. A água escorria por uma ladeira em frente a casa. E assim foi a noite inteira.

  20. suzanna sassoun disse:

    Estou de mudança, desmontando um grande apartamento que aparentemente
    pertencia a mim, mas tem coisas e pessoas não relacionadas que comentam e
    empatam( too Jungian…) porem são malas e malas e tento guardar as coisas,
    embalar moveis, e procuro constantemente lembrar de  não esquecer de um
    quartinho onde tem fotos de meu pai (falecido quando eu tinha 9 anos) e de
    minha mãe ( falecida ha 10anos) falecidos, e de outra pessoa, possivelmente
    uma irmã que não conheci, ou algum desconhecido, o quarto e como se fosse
    um altar.

  21. leca machado disse:

    encontro um móvel estilo vitoriano no meio de uma rua , cheio de gavetinhas.
    me preparo pra organizar o conteúdo das gavetas, percebo que estão vazias, todas elas.

  22. maria disse:

    no meio de um monte de gente, algo como uma festa, soube que meu primo tinha chegado. ele mora longe.
    fui abraçá-lo, saudades! mas não era fácil: ele segurava uma pilha de casacos na frente da barriga. foi aos poucos. fui esticando os braços, esticando, esticando. até conseguir enganchar a ponta dos dedos atrás das costas dele. abraço precário. macio mas distante. distante mas carinhoso.
    mas abraço mesmo assim. ele sorriu de leve – sem perder a altivez, gostou de encontrar carinho.
    mas a pilha de casacos continou ali.

  23. Ana Alice Francisquetti disse:

    Estou andando na margem de um rio europeu (Reno ou Danúbio) e acompanho com curiosidade uma cobra grande, gigantesca, que nada formando ondas. Seu corpo ondula acompanhando os movimentos da água. Com extrema elegância, bailando, olha para todos os lados e sorri com uma boca quase humana. Exibe seu corpo enorne numa dança sedutora. Eu acompanho correndo no caminho de terra que bordeia o rio. Não sei onde vai dar. Caminhos. Mas você ainda está ai? Então continue me seguindo…

    Vida?

    Destino?

    Encontro?

    Consciente?

    Inconsciente?

    Segredos?

  24. norma vieira disse:

    Estava com várias pessoas e de repente começaram a cair raios e eu comecei a voar suavemente e essas pessoas gritavam venha para o carro e eu dizia: não preciso aqui está bom e nada vai me atingir e continuei voando… foi uma sensasão maravilhosa de paz!

  25. Isabel disse:

    Meu sonho foi muito misterioso. Havia um templo na India e estava muito quente, o chao era de marmore branco. Um deus indiano com muitos bracos apareceu com uma tocha de fogo em uma das maos. Era amarelo e vermelho, dourado e reluzente. Era um deus da manutencao, da permanencia, do estado puro das coisas. Sinto que nao foi um sonho, foi uma visao, iluminacao. Acordei de madrugada e nao pude dormir de novo.

  26. Paulo von Poser disse:

    Estava na minha casa de infância recebendo a visita de Ugo Castellana ( um grande mestre e estilista romano de 83 anos , meu amigo e vizinho agora ) que esperava a visita da Milú Villela ( Presidente do Museu de Arte Moderna de São Paulo) me mostrando um livro antigo e me sugerindo idéias para uma exposição . Ele me contou que tinha pedido para que ela comprasse uma coca cola para nosso encontro ( achei estranho em geral prefiro servir chá verde ou café quando recebo visitas em casa ) . Também me comentava que ela tinha adorado o atelier do Flávio Império e estava encantada com nosso bairro e vizinhança . Logo em seguida a noite na entrada de uma inauguração , meio constrangido, espero Milú que em silêncio também me espera para entrar , entramos juntos , numa gigantesca instalação com um pianista tocando lá em baixo entre pianos pendurados e reproduções de partes de um também gigantesco piano de papelão , o clima é surreal e moderníssimo , estou atrás acompanhando , ela parece uma rainha naquele “balcão mezanino”… passamos e descendo uma escada espiral profunda nos perdemos …

  27. O sonho da pasta da amnésia.
    O homem comeu a pasta e entrou no sonho mais louco.
    Na fantasia saiu de si e ficou dando tiros para o alto enquanto que desenhavam no meu braço com a pasta do sonho, perdi o controle do real e comecei a sentir que iria entrar na fantasia.
    A pasta era vermelha.

  28. Paula Francisquetti disse:

    Sonho com a bola vermelha

    Eu nadava num mar bastante revolto, mexido. Uma onda gigantesca veio em minha direção e diante dela só me restava mergulhar. Tomei coragem e mergulhei na onda que parecia não acabar. Chego a superfície e encontro uma grande bola vermelha. Seguro a bola com toda força e numa espécie de “surf” sou levada de volta a praia.

  29. sylvia rennata cohen disse:

    Sonhei que habitavamos uma jóia chamada Terra. Onde havia paz, harmonia, saúde.
    Onde os recursos dessa jóia, a Terra, eram preservados e distribuidos de forma igualitária, de forma sagrada. Sonhei que a cada dia, os homens se aperfeiçoavam mais, com o intuíto de ajudar, compartilhar e compreender que somos todos ligados e fazemos todos, parte dessa jóia, engastes perfeitos.

  30. Sonhei que uma dor ia caminhando pela rua sozinha.
    Quando encontrou fatalmente a morte suicida.
    Esta, a levou para longe, para um lugar sem nome
    Aonde ela vai terá que viver com seu arrependimento.
    Foi um pesadêlo.

  31. Não se trata bem de um sonho mas de uma sensação. Sonhei no dia 16 de Maio de 2011 (dia do meu aniversário) algo que não lembrava quando despertei mas que me promoveu uma profunda FELICIDADE. Acordei de madrugada muito feliz, olhei no relógio e era o horário em que eu tinha nascido. Não posso saber o que sonhei mas de certo foi muito bom porque a sensação durou bastante, fiquei um tempo sentada na cama e depois tive que levantar porque queria continuar consciente desse sentimento de plena felicidade. Até que a sensação foi passando e eu voltei a dormir. No outro dia, agradeci muito pela sensação inexplicável, que apesar de não saber conscientemente do que se tratava, me trouxe um sentimento de muita paz e plenitude.

  32. Sonhei que estava em um grande almoço de família, era no quintal dos fundos de uma casa, fazia sol e tinham trepadeiras e flores. A mesa estava cheia de gente e comida. Eu me levantava da mesa para pegar comida no fogão à lenha, e encontrava a minha avó (que faleceu quando eu tinha três anos) escondida atrás do fogão, agachada no chão comendo todo o bacon do feijão. Na panela tinha só um restinho. Achei muito engraçado ver minha avó escondida, parecia uma criança, e fui contar para as minhas tias. Disse que minha bisavó (que eu nunca conheci de verdade) estava preparando um tutu com o resto do feijão e que minha avó estava roubando tudo da panela. Minhas tias riam muito, eu ria muito enquanto contava, sentia meu rosto ficar vermelho e as lágrimas rolando de tanto rir. Então eu acordei.

  33. Maria disse:

    Sonhei que era uma criança menor de seis anos que morava em uma casa de dois andares. Em determinado momento vi a minha irmã menor em frente ao portão da varanda que permitia o acesso a uma escada que descia para a rua. Não hesitei, abri o portão e deixei que ela descesse. Só que ela não desceu, caiu. Nesse instante surge um estereótipo de bruxa, toda de negro e começa a correr atrás de mim. Quando já não aguentava mais correr, acordei desesperada. Este era um sonho repetitivo de toda a infância.

  34. Nestes dois sonhos, eu estava acompanhada por Sofia, gata siamesa que viveu comigo por 14 anos.
    1° – Eu e Sofia sobrevoávamos a cidade de Porto Alegre, eu a carregava em meu braço esquerdo. A ideia de horizontalidade era nítida. Eu nada reconhecia daquele lugar e compreendia não reconhecer porque a cidade que eu sobrevoada estava 30 anos à frente daquela em que eu vivia.
    2° – Eu e Sofia sobrevoávamos uma cidade com muitas mesquitas e uma suave bruma no ar. Havia muita beleza nas cúpulas daquelas mesquitas, ricas em pedras e ouro. Em certo momento, olho para Sofia em meu braço esquerdo e admiro o efeito do vento em sua pelagem, o que me traz a consciência do vôo.

  35. uma roda de mulheres com rostos conhecidos, mas repetidos, sim repetidos eram as mesmas mulheres em várias idades a conviverem e a discutirem, na areia de uma praia, do lado um duche enorme de água salgada jorrava e elas discutiam se a água era doce ou salgada, eu banhada pela água salgada olhava-as e dizia provem, provem a água, os rostos viravam-se e apontavam para os próprios rostos mais velhos a dizerem experimentem dá tempo

    sonho de Constança Lucas , são paulo 2011

  36. Rosana disse:

    Nessta noite, fui para um grande espaço feito de lona na cor índigo, vivo, uma cobertura infinita, sem divisórias, com movimentos que permitem a entrada de luz e diferentes formações e agrupamentos de pessoas. Possuía, ainda , no coração, praça central, com uma lona pendente que favorece a livre expressão de todos. Com uma linha grossa, branco cru, eu costurava símbolos neste fundo azul, ao lado de pessoas queridas na minha vida e outras desconhecidas. O piso era de terra, ora batida com aclives e elevações, ora solta, com flocos, em caminhos. E, neste lugar, paisagem quase bicolor, a presença de muitos grupos em movimentos, com diferentes formas de comunicação: artesanatos, música, pintura, teatro, política, dança…e as possibilidades de participar de uma ou mais atividades. Num grupo, com amigos mais jovens de outra geração, rejeito vestir um shorts ou uma saia muito curta, apesar de sentir que meu corpo permite – eu troco de roupa. Num outro, me encontro numa área com cadeiras e mesas rústicas de troncos de madeira, com suportes e coberturas de linho com rendas, dispostas em semi-circulo para um palco onde se apresentam planos e novas idéias. Serviços de pratos de uvas, pães, yogurtes frescos e chocolates trazem um ar domestico ao local, rodeado de colegas de trabalho: nos assentos, buscamos posições favoráveis e maiores identidades, uns com os outros. Um sonho cheio de mudanças de papeis, trocas de experiências, formas de interação, passagens pelo tempo sob a imensa lona índigo e com os pés na terra.

  37. Uma vez sonhei – outra vez – que não tinha nem classe, nem achava meus
    amigos: não conhecia ninguém. Também andava perdido pela escola a procurar o
    meu caminho. Onde estava o meu horário? Nunca mais vira o meu material… E
    os meus livros que tinha vendido, que o sebo levou? A cada aula que
    conseguia assistir – numa sala desconhecida – descobria que faltara a
    muitas outras aulas e não entendia nada do que era escrito na lousa. Que
    língua era aquela? Sempre a qualquer hora e em todo lugar, me reconhecia
    como sempre tendo perdido o pé… Sempre eu e o meu pé!
    Andando pelos corredores, estava sempre a procurar a minha sala e
    a de meus amigos; sentindo sempre a desagradável sensação de que não
    era dali e que continuando assim iria ser reprovado. Havia mesmo recebido
    um aviso qualquer de que teria que repor muitas aulas: recebera um
    comunicado para refazer quatro provas. Talvez não pudesse mais continuar
    ali. Poderia ser mandado embora. Mas que lugar era aquele?
    Em muitos outros sonhos parecidos, como numa série a continuar;
    muitas professoras enfáticamente me diziam que não dava mais: que
    naquele ano, eu não iria passar. E perguntavam a vida toda, onde estavam
    os meus livros. Mas onde estavam os meus livros? Embora pouco os
    tivesse comprado, os queria tanto e tão bem guardava, que não entendia
    como não podia mais saber dos meus livros? Os únicos livros que eu
    comprei, com tanta paixão; o sebo levou! Mas já tinha explicado para aquelas
    insones professoras, que perdera os meus livros para um sebo! Não somente eu,
    mas minha mulher e meus filhos tínhamos comido os meus livros, com fome e sem dinheiro! Mas elas insistiam e sempre reclamavam de minhas faltas! Ao que eu mal
    respondia, apenas gemia, sem nunca ter as respostas certas. Mas como
    estudaria, tendo que trabalhar de noite e de dia? As professoras perguntavam
    sempre por onde eu tinha andado? Tanto tempo longe? Onde eu tinha estado? … Trabalhando…

  38. Ontem sonhei que o amor que a tia Olga (que já morreu) sentiu por mim continuava
    vibrando nas moléculas das nuvens que se desmanchavam no céu azul de inverno e no vento que movia os galhos e as folhas das árvores; esse movimento compunha desenhos na paisagem inspirando uma sensação de mudança constante. Senti-me
    abraçada pelo vento e acolhida e protegida pelas nuvens em cima de mim. Senti a presença da existência na natureza e no meu coração.

  39. Eu me sentia flutuando e já era capaz de fruir uma profunda segurança. Vagava, já sem medo, no espaço sideral. Tão calmo estava que dormi profundamente… Sonhei com uma era de paz, sem ameaças, sem fome e sem medos:
    … “ … A minha amada e querida terra era totalmente habitada por seres gentis forjados pelo amor, de grande caráter; plenamente altruístas. Vislumbrei um mundo sem cidades, sem propriedades, sem comércio, nem estados. Os povos tinham religiosidade, mas não religiões. Sem governos, não havia autoridade. Encontrei com seres angelicais, que pacientemente orientaram minha noite, e com eles viajei muitos milhares de anos luz. Descobri encantado como era possível uma existência sem inveja nem cobiça. Eu pude finalmente me sentir abençoado por conseguir constatar viva e alegremente uma possibilidade única, mas real, antes somente sonhada; seguidamente recalcada. Entendi como outras civilizações viviam amando e por que era tão bom o amor! Vi deslumbrado que todos aqueles seres de luz sempre saiam de si para formar um todo único. Sozinhos, na verdade, nem bem existiam de fato. Viviam como se todos fossem um único e amado ser. Cada um deles era o todo: não havia separação. Ao contrário, havia forte união. Era possível que se dividissem muitas vezes, bem como era perfeita e completamente natural que rapidamente se agrupassem de novo; se separando e juntando de novo! E de novo! Eram todos um e a unidade era tudo e todos! Quando se comunicavam, não permaneciam isolados, nunca; sendo que todas as mensagens sem exceção irradiavam força; plenitude e leveza; integridade e segurança. Quando um falava, todos ouviam. Compreendiam: tinham uma mesma língua! E nunca falavam juntos. Tudo aquilo que era comunicado entre todos eles, tinha significados que podiam ser bastante bem entendidos dentro de um repertório que era facilmente perceptível e que estava dentro de uma mínima bagagem cultural. Tais mensagens eram semelhantes a sopros de otimismo, tinham o poder de insuflar coragem e eram muito bem recebidas por todos. As súmulas sintéticas de que eram dotadas aquelas mensagens podiam ser representadas por imagens semelhantes a largos e francos
    sorrisos enquadrados por firmes olhares amigos verdadeiros. Abracei e fui muito abraçado por todos aqueles seres galáticos. À medida que os abraços continuavam, eu me sentia iluminado, acalentado – muito aninhado mesmo – e feliz. Consagrava-se ali uma comunhão de mente e corações. O único corpo ali era o meu. Os outros, apenas energia pura e amor. Agora passava a sentir um pouquinho de calor. Senti também que a luz que deles irradiava, aumentava de força… ” …
    … E logo, eu me vi pensando de novo. Mas vi, num entreabrir de olhos, que o sol despontava na tangente e outro dia começava. Quando voltei a abrir os meus olhos, senti que eu não era mais o mesmo: agora, me sentia sem medo de nada.

  40. Manoel Lacerda disse:

    Sonhava com alguma situação muito engraçada, que me fazia rir, mas rir muito mesmo. De tanto que eu ria em meu sonho, acordei repentinamente e, para minha surpresa estava realmente rindo. Tive então, um ataque de riso, sozinho, em meu quarto, no meio da madrugada ! Foi uma das risadas mais gostosas de toda a minha vida.

    O sonho, dizem, é um desabafo da mente e este que eu tive foi da mente, do fígado, do corpo, de tudo. Foi ótimo ! A “situação ” a que me referi, era de uma cena em família, onde eu e minha irmãs estávamos brincando e fazendo muito barulho e rindo sem parar, ao lado do quarto em que dormia minha avó.
    Minha mãe veio para nos dar aquela bronca e na tentativa de nos pegar, caiu sentada no chão . Nesta hora, ela própria caiu na risada e começamos todos a rir compulsivamente. Acordei exatamente nesta hora !

  41. maria eugenia disse:

    Soñe que estaba frente a un inmenso templo en Jerusalem, imponentes columnas marcaban la entrada. De repente corriendo salia a recibirme un hermoso perro blanco parecia un borrego por su pelaje rizado, lo reconoci y supe que era Kosher el cachorrito que intente salvar hace algunos años. Era el, habia crecido. Con alegria me dió la bienvenida lamiendo mi mano y me llevo dentro de la iglesia. Habia mucho humo, incienso el ambiente era calido. Levante la mirada y me sorpendio una cupula inmensa y muy alta. Habia muchas bancas de madera muy sencillas. Sentados estaban dos Rabinos hacia quienes me llevo el perro blanco. Repentinamente un angel me llevó hacia unos balcones que rodeaban una sala interior del templo, donde se realizaba una ceremonia y habia muchas familias, mujeres y niños todos alegres se reian y cantaban!..

  42. Ivette Yadira Olmedo Vicente disse:

    Soñé que era un niño pequeño, de 11 años. Caminaba. Exploraba un bosque en compañía de mis amigos. De repente, a lo lejos, encontré una casa enorme de color anaranjado. Se trataba de una construcción de tabique que estaba del otro lado de un arroyo. Decidí entonces atravesar el puente que llevaba hacia esa casa y conocerla; entonces animé a mis amigos a acompañarme. Cuando llegamos, entramos sin pedir permiso. El lugar estaba completamente vacío; no había muebles, ni señal de que alguien viviera ahí. Lo único que se veía era el contraste entre la sombra del interior y el pórtico de la entrada rodeado de árboles, también anaranjados, ocres y amarillos, pues era otoño. Mirando por la ventana me dí cuenta que pronto se irían mis amigos. Sin embargo yo quería quedarme. Cuando me quedé completamente solo sentí mucho miedo porque sabía que algo malo iba a ocurrir. Mis amigos habían salido corriendo de la casa y yo salí detrás de ellos para alcanzarlos, pero no pude llegar afuera… en ese momento sentí un dolor terrible: acababa de recibir una descarga eléctrica. No pude ver nada, todo era negro y yo estaba petrificado. En mi cabeza todo daba vueltas y veía una enorme espiral blanca y negra. Cuando abrí los ojos estaba hincado con la cabeza en la boca de un león. A su lado, su domadora estaba sentada acariciándole el lomo, mirándome.: me había muerto.

  43. Elizabeth Bortolaia Silva disse:

    Eu estava organizando uma viagem de Zara (crianca, cerca de 10-12 anos) e uma amiguinha/ou prima para a Russia. Os pais da menina estavam a volta. Tinha mais adultos mas era eu quem tinha que fazer tudo porque eles nao sabiam como fazer os arranjos. Tinha muita coisa pra arranjar e eu estava assoberbada. Afinal estava tudo pronto. O sonho acontece em branco e preto e e noite, escuro. Tudo pronto. Exceto que… eu me dou conta estarrecida… que as meninas precisam de visto. Sem visto elas nao entrarao na Russia, nao tem mais tempo de arrumar visto. Por que ninguem me lembrou do visto? Eu me esquecera disso! Eh coisa demais, e coisa demais… Tem um jeito de ter visto, via um escritorio que faz essas coisas, mas custa muito caro, mas e o unico jeito, mas e ridiculo, e caro demais… O que fazer? Perder a passagem, a viagem, gastar muito mais pra possibilitar a viagem? Eu estou desesperada, eu choro, convulsivamente. A amiguinha pergunta a Zara pequena porque eu estou chorando, e Zara responde: ‘E porque ela vai se casar’. Eu digo, alto e aflita: ‘Nao, eu nao vou me casar. Voce nao entende? nao tem nada disso, e so que eu nao aguento tudo isto…’ E eu acordo, coracao batendo rapido, ansiosa, alarmada.

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